Novalgina ou Dipirona? Tylenol ou Paracetamol? Aspirina ou ácido acetilsalicílico? Os medicamentos genéricos chegaram no Brasil no ano 2000 após décadas de discussão e espera da aprovação de leis.
Desde que chegaram, este tipo de medicamento causa polêmica e gera uma série de dúvidas para os consumidores que ficam divididos entre os medicamentos de referência (Ex.: Novalgina e Aspirina) e os genéricos que, em geral, vêm com o nome do princípio ativo (Ex.: Paracetamol e ácido acetilsalicílico).
Os genéricos são indicados por cerca de 30% dos médicos no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Medicamentos Genéricos
Quando o assunto é medicamento genérico, há quem tenha preconceito, há quem não compre e há quem compre, mas fique desconfiado. No blog post de hoje vamos entender mais sobre os genéricos e saber os principais prós e contras..
O que é o medicamento genérico?
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por definição, medicamento genérico é aquele que contém:
- O mesmo princípio ativo que o de referência, ou seja, substância química que faz o efeito terapêutico (se for mais de um princípio ativo, o genérico deve conter todos e cada um deles);
- Na mesma dose;
- Na mesma forma farmacêutica (por exemplo: cápsula, comprimido, pomada e etc);
- Administrado pela mesma via (oral, anal ou intravenosa, por exemplo);
- Com a mesma posologia (número de vezes a ser utilizado e a quantidade);
- A mesma indicação terapêutica do medicamento de referência (indicado para determinada doença ou sintoma);
- Apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência e podendo, com este, ser intercambiável, ou seja, ser substituído.
Quais são os prós do medicamento genérico?
Os genéricos são, por lei, no mínimo 35% mais baratos e possuem exatamente o mesmo efeito que os medicamentos de referência, vêm na mesma dose e na mesma forma farmacêutica, ou seja, exatamente do mesmo jeito que o medicamento “com nome???.
Eles são fáceis de serem encontrados em qualquer farmácia, já que são produzidos em larga escala no Brasil. Das dez maiores indústrias farmacêuticas presentes no país, nove têm linha de fabricação de genéricos, segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Medicamentos Genéricos.
E assim, temos mais um “pró???, já que as mesmas indústrias que produzem medicamentos referência, produzem também os genéricos. Assim, podemos confiar que ambos são produzidos com o mesmo padrão de qualidade.
Existe contra em medicamentos genéricos?
Os medicamentos de referência passam por várias pesquisas e protocolos de aprovação junto às entidades médicas e reguladoras da área da saúde Já os medicamentos genéricos passam por menos pesquisas científicas antes de entrarem no mercado.
Para que você entenda melhor, todo medicamento antes de chegar ao consumidor precisa cumprir uma série de normas ditadas pela Anvisa, entre elas, há a exigência da realização de pesquisas científicas que comprovem os efeitos terapêuticos benéficos e que demonstrem que o medicamento é seguro.
Como passam por menos pesquisas, os genéricos têm menos credibilidade no mercado, mas isso não significa que não sejam medicamentos bons. Ou seja, a decisão é apenas sua.
É sempre bom se informar e saber mais sobre medicamentos e assuntos ligados à saúde, mas, vale lembrar e ressaltar que independentemente da bandeira do medicamento, só um médico poderá indicar o tratamento certo para cada paciente.
Você deve sempre consultar um médico antes de optar pelo medicamento genérico ou de referência e lembre-se de nunca tomar remédios por conta própria ou medicar seus familiares sem orientação médica. Medicamento sem prescrição médica é um risco para a sua saúde e de quem você ama (veja mais detalhes nesta reportagem da TV Globo).
Se você e sua família precisam de um acompanhamento médico de qualidade e que caiba no orçamento, conheça os pacotes de atendimentos e cobertura de exames da todosBem. E se você possui dúvidas sobre os genéricos, escreva pra gente nos comentários. Será um prazer ajudar.